O tratamento para a dependência química é uma forma eficaz de parar a evolução de uma doença progressiva, incurável e fatal. Por isso, o preconceito com o dependente químico pode deixá-lo mais distante do recurso terapêutico.
Sabemos que não é fácil lidar com uma pessoa que faz qualquer coisa para usar drogas. Mas, ter um pouco de conhecimento sobre a dependência química, pode fazer você mudar o seu pensamento.
Todos os anos, milhares de pessoas perdem a vida pelo uso de drogas, seja por mortes em decorrência da overdose, prisões por conta de delitos ou até mesmo morte por associação e dívida ao tráfico.
Isso, fomenta a questão da marginalização do usuário, que acaba ficando à mercê da sociedade. Sendo assim, com essa matéria da CT Rezende, você se inteira sobre a dependência química como acabar com esse preconceito para com o dependente.
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Por que as pessoas têm preconceito com o dependente químico?
As pessoas têm preconceito com o dependente químico por conta do seu comportamento e pelos três C’s , todos associados ao usuário. Clínica, cadeia e caixão, infelizmente, são o final do poço para qualquer usuário extremo.
Assim, quando muitos não têm acesso ou contato com algum serviço de apoio como o CAPS, é comum que o usuário vá para as ruas virar mendigos ou pedintes.
Além disso, como o foco é a droga e não a saúde, alguns se prostituem em vielas para conseguir recursos para usar. Isso faz com que muitos usuários contraiam ISTS como o HIV.
Além disso, existem outros estereótipos ligados ao usuário que fazem com que haja preconceito com dependente químico como por exemplo:
Comportamentos de manipulação
Quem usa droga sabe que uma hora ela acaba. E quando acaba é praticamente impossível ficar sem. Por isso, vale qualquer jogada para poder adquirir recursos para a próxima dose.
Assim, muitos manipulam pessoas próximas para conseguir qualquer coisa para comprar drogas. Além do mais, alguns usuários crônicos chegam a vender as coisas de casa, ter dinheiro e usar!
Mentir o tempo todo
Quem liga para droga não liga para o caráter. Existe até uma fala sobre o desvio de caráter que essas pessoas acabam tendo. Manipular, mentir, roubar itens de casa e roubar outras pessoas.
Não é à toa que as cadeias no brasil estão lotadas, já que um em cada quatro presos são institucionalizados por conta da dependência química.
Irritabilidade e agitação constante
Outra coisa que leva muitos a terem preconceito com dependente químico é a irritabilidade e agitação constante. Seja na abstinência ou quando a pessoa está sob efeito da droga.
Por isso, para quem está perto vendo a situação é desconfortante e chega a criar repulsa.
Toxicidade
A toxicidade é outra característica comum. A maneira de falar, o egocentrismo e outras coisas como a ameaça, fazem parte do processo. O usuário de drogas é tóxico, egoísta e, ao mesmo tempo, doente.
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Como lidar com preconceito a dependentes químicos
Se você chegou até aqui nesta matéria, é porque quer aprender a lidar com o preconceito com dependente químico, e nós da CT Rezende vamos ajudar você a desmistificar isso.
Entenda que a dependência química vai muito além de sem vergonhice. Ela é uma doença e tem até CID próprio, o F19. Quando você entender o que é a doença, vai pensar diferente.
Mas antes de você quebrar esse preconceito, você precisa achar um limite e delimitá-lo. Se passar desse limite, você não deve insistir.
Qual é o limite seguro para poder ajudar
Tenha em mente uma coisa, o limite seguro é a ajuda confortável e que não é invasiva. Por exemplo, você pode ajudar uma pessoa que está em situação crônica de uso, mas sem deixar o usuário acomodado com a situação.
Entenda, você pode não ter sucesso na ajuda pela primeira vez. Lembre-se, o foco do usuário é a droga e não a vida. E você não pode deixar de viver a sua vida por conta da pessoa.
Vamos dar exemplos de limites:
- vou ajudar levando ao médico, mas não dando dinheiro
- vou ajudar levando ao CAPS, mas não vou ceder quanto a manipulação
- vou pôr limites e explicá-los, se passarem do limite não vou ajudar
- não tenho obrigação em fazer a pessoa se curar, se ela viciada a culpa não é minha
- Caso minta para mim ou roube algum pertence da minha casa, não ajudarei mais.
Vencendo o preconceito com dependente químico: a ajuda
Agora que você aprendeu a pôr um limite, pode ajudar, mas como fazer isso. Vamos ensinar algumas etapas para você ter sucesso no processo.
- faça uma intervenção e converse com a pessoa;
- incite o dependente químico a procurar um médico;
- leve-o ao serviço como o CAPS ou um médico psiquiatra;
- acompanhe o tratamento;
- se tiver que interná-lo, faça com a consciência tranquila;
- acompanhe o recurso terapêutico
- acompanhe a evolução do tratamento
- Caso haja recaídas, tente entender, mas leve-o até os serviços.
Agora que você já entendeu como vencer o preconceito contra um dependente químico e conseguiu ajudá-lo, saiba que você deu um grande passo.
CT Rezende: não ao preconceito com dependente químico
Aqui no CT Rezende nós não temos preconceito contra o dependente químico, muito pelo contrário, nós os acolhemos. Somos uma empresa séria que busca a excelência no recurso terapêutico dos acolhidos.
Sendo assim, o CT Rezende tem como principal missão, a reabilitação saudável de todos os nossos residentes.
Tanto dependentes químicos quanto alcoólicos, buscando sempre métodos de tratamentos que elevem nossos pacientes a uma vida saudável, com qualidade e recolocação em seu ambiente familiar e social.
É por isso que sempre insistimos numa abordagem familiar. Nossos valores são baseados em uma conduta ética, de confiança, respeito e integridade.
Se você procura uma forma humanizada de se livrar da dependência química ou alcoolismo, então você está no lugar certo! Entre em contato conosco e conheça mais sobre o CT Rezende!