As drogas sempre têm causado muitos problemas para a sociedade, já tem diversos anos. Podemos dizer décadas. E assim como praticamente tudo evolui, infelizmente as drogas também evoluem causando mais estragos para a vida daqueles que as consomem e também para a família destes. Uma “nova” droga que vem preocupando as autoridades brasileiras é a chamada K4. Continue lendo para saber mais sobre este devastador entorpecente.
A K4 é uma droga sintética, ou seja, desenvolvida em laboratório. Também conhecida como “maconha sintética” a K4 é formada por substâncias que têm uma reação muito parecida com o THC, que é o princípio ativo da maconha, porém muito mais potente.
A droga é facilmente transportada por seu formato líquido incolor e que não possui e inodoro (não possui cheiro).
A maconha sintética tem sido muito consumida nos presídios brasileiros, justamente por ser de difícil detecção, por causa das características já mencionadas.
A droga é borrifada em pequenos pedaços de papéis e nesse estado é levada para dentro dos presídios sem levantar nenhuma ou pouquíssima suspeita. Pelo menos até o presente momento. De agora em diante as autoridades têm ficado mais alerta com o tráfico do entorpecente dentro dos presídios.
De acordo com a Administração Penitenciária de São Paulo (SAP), houve um aumento de 488,83% entre janeiro e julho de 2020 em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Em 2019, foram 86 ocorrências nos primeiros sete meses do ano, enquanto em 2020 este número subiu para 472.
Apesar da droga ter sido descoberta recentemente, ela não é tão nova assim. Estima-se que a K4 foi criada há cerca de 10 anos.
Até o ano passado (2020), mesmo se a droga fosse apreendida, ninguém poderia ser preso. Porque os laboratórios das polícias do país não tinham como comprovar cientificamente que a K4 é entorpecente.
Agora a Justiça pode processar quem vende e distribui esse tipo de droga, por causa da possibilidade de realizar esses novos testes.
O novo equipamento usado pelos peritos é o FTIR, que custou R$ 300 mil aos cofres públicos e é fabricado nos Estados Unidos. O equipamento analisa uma gota e em minutos identifica a droga, seja a K4 ou qualquer outra droga sintética.
Infelizmente novas drogas sintéticas são criadas todos os dias e as leis de repressão ao seu uso e comercialização terão sempre um atraso na atualização de sua lista de substâncias proibidas e equipamentos de identificação.
O combate às drogas é uma guerra que está longe de chegar ao fim. Muitas vezes é necessário curar aqueles que foram feridos em batalha.
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