O tratamento para dependente químico não deve ser encarado apenas como uma opção, mas sim como prioridade, algo indispensável.
Mesmo nos dias de hoje, a dependência química é mal interpretada por grande parte da população. Não apenas no Brasil, mas em praticamente todo o mundo.
É bem comum que as pessoas assimilem dependentes químicos à marginais, criminosos, “vagabundos”, entre outros adjetivos que os diminuam.
Mas o fato é que a dependência química é uma doença. Inclusive, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A dependência química é definida como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos, que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância.
Uma doença crônica, onde diversos fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento, incluindo a quantidade e frequência de uso da substância, a condição de saúde do indivíduo e aspectos genéticos, psicossociais e ambientais.
Além disso, a dependência química é uma doença primária, ou seja, pode ocasionar outras doenças como depressão, ansiedade, esquizofrenia, enfisema pulmonar, insuficiência renal e hepática, entre muitas outras.
No ano de 1924, existiam aproximadamente 100.000 usuários de drogas. Hoje, de acordo com o Relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), de 2017, eles são mais de 271 milhões.
Este número equivale a 5,5% da população mundial. Que nos dias de hoje ultrapassa os 7 bilhões de habitantes.
Desses 271 milhões de usuários de drogas existentes no mundo, pelo menos 30 milhões são dependentes químicos. No Brasil, o número de usuários de drogas ilícitas ultrapassa os 3,5 milhões.
Outro dado preocupante é o da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), nos mostrando que a dependência química atinge 4 entre 10 famílias brasileiras.
Ou seja, 40% da população, quase metade, tem problemas envolvendo a dependência química.
Mesmo não havendo cura, a dependência química pode ser controlada se o tratamento para dependente químico for realizado da maneira correta.
E quando falamos em forma correta, queremos dizer que o tratamento para dependente químico deve ser feito com a ajuda de profissionais, por uma instituição séria e que possua condições favoráveis para tal propósito.
Além dos profissionais, a clínica de recuperação também proporciona um ambiente seguro, confortável e tranquilo para que o paciente tenha uma recuperação rápida e eficaz.
Outro detalhe importante no tratamento para dependente químico deve ser a constância. Mesmo depois que o paciente não precisar mais ficar internado na clínica de recuperação.
Na verdade, quando o paciente sai é que o acompanhamento e a vigilância precisam ser levados mais a sério ainda. Pois fora da clínica o paciente naturalmente vai estar mais exposto ao perigo, por assim dizer.
Para que o paciente se recupere e não tenha recaídas (ou reduza bastante as chances de ela acontecer), além de todo o cuidado e esforço que a clínica de reabilitação oferece, o envolvimento da família também é muito importante.
A família deve ajudar o dependente químico a evitar gatilhos que possam fazer com que ele tenha contato novamente com a substância. Por exemplo, evitar pessoas ou lugares onde o familiar tenha fácil acesso às drogas.
Se você ou sua família precisam de ajuda para combater a dependência química, entre em contato com o CT Rezende. Nós estamos prontos para ajudar!
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