Dependência Química

Entenda sobre internação compulsória + [GUIA] completo

A dependência química é um grave problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O uso abusivo de substâncias psicoativas pode causar diversos danos à saúde física e mental, além de afetar as relações familiares, sociais e profissionais dos dependentes.

Nesse contexto, os cuidados e a internação compulsória em pacientes dependentes químicos são medidas importantes para prevenir o agravamento do quadro e garantir a recuperação do paciente.

Neste artigo, abordaremos a importância dos cuidados e da internação compulsória em pacientes dependentes químicos, destacando as principais questões relacionadas à segurança, à legalidade e aos direitos dos pacientes.

Continue a leitura, e descubra como fazer o procedimento pelo SUS.

Internação compulsória: o que é?

A internação compulsória é um tipo de internação psiquiátrica que ocorre sem o consentimento do paciente, geralmente quando há risco iminente de morte ou de causar danos a si mesmo ou a terceiros, e é autorizada por um juiz.

É uma medida polêmica e controversa, e seu uso é limitado por leis e regulamentações específicas em cada país ou estado. Porém, em casos crônicos, é um meio de salvar vidas!

Quem pode fazer a internação compulsória?

Dessa forma, o procedimento involuntário da internação compulsória é um meio que só pode ser realizado por médicos psiquiatras devidamente habilitados.

O paciente só pode estar apto ao processo após uma avaliação clínica criteriosa que ateste a necessidade da medida.

Além disso, a internação compulsória também deve ser autorizada por um juiz competente, que avalia as evidências e determina se a medida é realmente necessária para proteger a vida ou a saúde do paciente ou de terceiros.

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Internação compulsória pelo SUS é possível?

Sim! A internação compulsória pode ser realizada pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em casos de urgência ou emergência, quando há risco iminente de morte ou de causar danos a si mesmo ou a terceiros.

Porém, como citamos, a medida deve ser autorizada por um juiz. Que avalia a necessidade da internação e determina sua duração e condições.

Além disso, este sistema deve seguir as normas e protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde, e o paciente deve receber o tratamento adequado e o acompanhamento necessário para sua recuperação

Quanto tempo dura a internação involuntária compulsória?

A duração da internação compulsória varia de acordo com a gravidade do caso e com as necessidades do paciente.

Em geral, é uma medida de caráter emergencial e provisório, que tem como objetivo proteger a vida e a saúde do paciente ou de terceiros.

A decisão sobre a duração da internação é tomada pelo juiz que autorizou a medida, com base nas informações fornecidas pelos médicos e nos resultados da avaliação clínica.

Em alguns casos, a internação compulsória pode ser prolongada por determinação judicial, desde que haja evidências de que o paciente ainda apresenta risco para si mesmo ou para outros.

4 Passos para internar uma pessoa contra sua vontade?

Agora que você já sabe tudo sobre internação compulsória, descubra como fazer o procedimento com segurança. Veja os passos!

1. Tenha o laudo médico do quadro de saúde

A decisão sobre a necessidade de internação involuntária compulsória deve ser tomada por um médico especialista, que avalia o estado físico e mental do paciente.

Além disso, se considera critérios como o risco de morte iminente, a perda de controle sobre o uso de drogas e a falta de adesão ao tratamento voluntário.

2. Dê entrada no pedido da internação via CAPS ou SUS

A internação compulsória em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) só pode ser feita por uma autoridade sanitária ou judicial competente.

Para tanto, é necessário que a pessoa apresente um grave risco à sua própria saúde ou à saúde pública devido ao uso abusivo de drogas, e que tenha se recusado a aderir ao tratamento voluntário.

Por isso, o processo envolve uma avaliação médica criteriosa, o cumprimento de trâmites legais e a busca do consentimento da família.

É importante ressaltar que a internação compulsória em um CAPS deve ser encarada como uma medida de exceção, adotada somente quando outras formas de tratamento se mostraram ineficazes ou insuficientes para lidar com o quadro clínico do paciente.

3. Aguarde a análise e a liberação pelo juiz

Depois que o processo é expedido pelo CAPS e direcionado para o juiz, a família precisa esperar a liberação. Quando o processo é deferido, é definido onde o paciente será internado e quanto tempo deverá permanecer na unidade.

Em conjunto, ficará explícito para o recurso terapêutico quais serão as abordagens para aquele paciente.

4. Faça a internação em conjunto com os órgãos de apoio

Geralmente, a pessoa que será internada compulsoriamente em uma clínica de reabilitação é levada por uma equipe de saúde ou transporte da instituição responsável pelo processo de internação.

Dependendo da situação, pode ser que a ambulância seja utilizada para transportar o paciente, mas isso varia de acordo com o caso específico.

Mas é comum que uma ambulância da prefeitura em conjunto com a guarda municipal ou polícia, apoiem a remoção do paciente.

CT Rezende apoia a vida e a internação compulsória

Como uma clínica especializada em tratamento de dependentes químicos, a CT Rezende acredita na importância da internação compulsória como uma medida necessária em alguns casos de dependência química.

Sabemos que a decisão de internar alguém contra sua vontade é delicada e deve ser tomada apenas após uma avaliação criteriosa de profissionais capacitados.

Acreditamos que a internação compulsória pode ser a melhor solução em alguns casos de dependência química, pois pode garantir a segurança e saúde do paciente, além de permitir o início de um tratamento adequado para o controle da doença.

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Renan Rugolo Ré

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Renan Rugolo Ré

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